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domingo, 30 de junho de 2013

Dica de App #11: RxmindMe - ajudando na aderência de pacientes

Dica de App #11: RxmindMe - ajudando na aderência de pacientes.


A dica de App de hoje é de um aplicativo que pode ajudar pacientes a melhorar a aderência às medicações prescritas. Veja também outras dicas de aderência aqui

Esse app ajuda a organizar sua farmácia, agenda lembretes com alarmes para os horários de tomada e um dos diferenciais é calcular quando terminará as medicações e poder emitir alarme quando medicação está perto do final. Enfim, de vários que vi, me pareceu um dos melhores.

PS1: Não encontrei a versão para Android.
PS2: Compartilhem a experiência com esse ou outros apps semelhantes.

Abraços!

sábado, 29 de junho de 2013

Cronograma das manifestações de 03 de Julho no Ceará: Vem pra rua pela Saúde!

Vem pra rua pela Saúde!
Os médicos brasileiros decidiram realizar uma mobilização nacional no dia 3 de julho, em protesto às recentes medidas do governo na área de saúde pública. A decisão foi apoiada por lideranças médicas nacionais e estaduais. Entre as principais reivindicações estão a aplicação do exame de revalidação dos diplomas médicos (o Revalida), melhoria da qualidade de Saúde do SUS,  concurso público,  melhores condições de trabalho,  carreira de Estado e 10% do PIB para a saúde.

No Ceará, a mobilização do dia 3 de julho de 2013 (quarta-feira) tem a seguinte programação:


7:30 - Café da manhã com coletiva de imprensa na sede do Sindicato dos médicos do Ceará.
 
9:00 - Ocupação da galeria da Assembleia Legislativa para levar aos deputados o repúdio à decisão do Governo Federal de importar médicos sem o REVALIDA.
 
15:30 - Concentração no Palácio da Abolição, sede do Governo do Estado, para a caminhada "Vem pra rua pela saúde".
 
17:00 - Grande caminhada "Vem pra rua pela saúde" do Palácio do Governo até o Jardim Japonês na Av. Beira-Mar. Levem bandeiras do Brasil, faixas cartazes, apitos.

RECOMENDAÇÃO ESPECIAL: TODOS DE JALECO BRANCO

Extraído do Site do Sindicato dos Médicos do Ceará - 



domingo, 23 de junho de 2013

Textos e Artigos - Clínica Médica Junho de 2013

# JUNHO #

Carta aberta aos médicos e à população Brasileira: Importação de estrangeiros


Caros, seguem as manifestações das diversas entidades representativas da classe médica para conhecimento dos médicos e de TODA a população brasileira.
COMPATILHEM!!!


Prezados Senhores,


Após o anúncio de importação de médicos feito pela presidente Dilma Rousseff, a AMB, a ANMR, o CFM e a Fenam produziram nota conjunta onde expressam seu repúdio e sua preocupação com a medida.

O documento foi distribuído à imprensa e está disponível no site do CFM. Também encaminhamos o texto para todos os médicos com e-mail cadastrado junto aos conselhos. O material segue (abaixo e anexo) para o conhecimento de todos e para que seja divulgado entre os pares e a sociedade.

Na segunda-feira, deveremos definir data de reunião de emergência para discutir o tema e tomar outras providências. Assim que esta agenda for estabelecida, encaminharemos as informações relativas.

Contamos com o apoio e o empenho de todos neste momento que exige, mais que nunca, a união de forças das nossas entidades e lideranças.

Atenciosamente,


Desiré Carlos Callegari                                                 Roberto Luiz d’Avila
1º secretário                                                                           Presidente


IMPORTAÇÃO DE ESTRANGEIROS
Medida anunciada pela presidente Dilma é repudiada pelas entidades médicas nacionais

Para a AMB, ANMR, CFM e Fenam, a medida tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS), além de expor a população pobre a riscos

            As entidades médicas nacionais divulgaram neste sábado (22) nota de repúdio ao anúncio de importação de médicos estrangeiros feito pela presidente Dilma Rousseff, durante pronunciamento em cadeia nacional no dia 21. “O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde a falta os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressalta o texto.

            No documento, as entidades cobram o aumento dos investimentos na área da saúde e a qualificação do setor no país. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil na assistência. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. Além disso, há denúncias de que o recurso orçado não é devidamente aplicado.

“O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a importação de médicos”, afirmam as entidades. De forma conjunta, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) prometem usar todos os mecanismos possíveis para barrar a decisão, inclusive na Justiça.


Confira abaixo a íntegra do documento


Carta aberta aos médicos e à população brasileira
A SAÚDE PÚBLICA E A VERGONHA NACIONAL

Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff foi vítima de grave problema de saúde. O tratamento aconteceu em centros de excelência do país e sob a supervisão de homens e mulheres capacitados em escolas médicas brasileiras. O povo quer acesso ao mesmo e não quer ser tratado como cidadão de segunda categoria, tratado por médicos com formação duvidosa e em instalações precárias.
Por isso, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) manifestam publicamente seu repúdio e extrema preocupação com o anúncio de “trazer de imediato milhares de médicos do exterior”, feito nesta sexta-feira (21), durante pronunciamento em cadeia de rádio e TV.
O caminho trilhado é de alto risco e simboliza uma vergonha nacional. Ele expõe a população, sobretudo a parcela mais vulnerável e carente, à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados. Além disso, tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o Sistema Único de Saúde (SUS).
Será que os “médicos importados” - sem qualquer critério de avaliação ou com diplomas validados com regras duvidosas - compensarão a falta de leitos, de medicamentos, as ambulâncias paradas por falta de combustível, as infiltrações nas paredes e as goteiras nos hospitais? Onde estão as medidas para dotar os serviços de infraestrutura e de recursos humanos valorizados? Qual o destino dos R$ 17 bilhões do orçamento do Governo Federal para a saúde que não foram aplicados como deveriam, em 2012? Porque vetaram artigos da Emenda Constitucional 29, que se tivesse colocada em prática teria permitido uma revolução na saúde?
Os protestos não pedem “médicos estrangeiros”, mas um SUS público, integral, gratuito, de qualidade e acessível a todos. É preciso reconhecer que é a falta de investimentos e a gestão incompetente desse sistema que afastam os médicos brasileiros do interior e da rede pública, agravando o caos na assistência.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Governos de países com economias mais frágeis investem mais que o Brasil no setor. Na Argentina, o percentual de aplicação fica em 66%. No Brasil, esbarra em 47%. O apelo desesperado das ruas é por mais investimentos do Estado em saúde. É assim que o Brasil terá a saúde e os “hospitais padrão Fifa”, exigidos pela população, e não com a “importação de médicos”.
A AMB, a ANMR, o CFM e a Fenam – assim como outras entidades e instituições, os 400 mil médicos brasileiros e a população conscientes da fragilidade da proposta de “importação” – não admitirão que se coloque em risco o futuro de um modelo enraizado na nossa Constituição e a vida de nossos cidadãos. Para tanto, tomarão todas as medidas possíveis, inclusive jurídicas, para assegurar o Estado Democrático de Direito no país, com base na dignidade humana.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS RESIDENTES (ANMR)
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM) 
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Cinco reações adversas de medicações para se ter em mente: From the Joint Task Force Guidelines


Information sourced from AHRQ:
Drug allergy: an updated practice parameter
Joint Task Force on Practice Parameters, American Academy of Allergy, Asthma and Immunology, American College of Allergy, Asthma and Immunology, Joint Council of Allergy, Asthma and Immunology. Drug allergy: an updated practice parameter. Ann Allergy Asthma Immunol 2010 Oct;105(4):259-273.e78.
[Free full-text Ann Allergy Asthma Immunol article PDF | PubMed® abstract | National Guideline Clearinghouse version]
[EXCERPTS]
Major Recommendations
Diabetes Medications
  • The advent of human recombinant insulin has greatly reduced the incidence of life-threatening allergic reactions to approximately 1%. (C)
  • Metformin and sulfonylurea antidiabetic drugs rarely cause immune-mediated reactions, such as leukocytoclastic vasculitis, generalized arteritis, granulomatous hepatitis, and autoimmune pemphigus vulgaris. (C)
Opiates
  • Opiates and their analogs are a common cause of pseudoallergic reactions that are generally mild, are not life-threatening, and can be attenuated by preadministration of histamine1 receptor antihistamines. (C)
Heparin
  • Hypersensitivity reactions to unfractionated heparin and low-molecular-weight heparin are uncommon and include thrombocytopenia, various cutaneous eruptions, hypereosinophilia, and anaphylaxis. (C)
Local Anesthetics
  • Most adverse reactions to local anesthetics are not due to IgE-mediated mechanisms but are due to nonallergic factors that include vasovagal responses, anxiety, toxic reactions including dysrhythmias, and toxic or idiosyncratic reactions due to inadvertent intravenous epinephrine effects. (C)
  • To exclude the rare possibility of an IgE-mediated reaction to local anesthetics, skin testing and graded challenge can be performed in patients who present with a reaction history suggestive of possible IgE-mediated allergy to these drugs. (B)
Angiotensin-Converting Enzyme (ACE) Inhibitors
  • ACE inhibitors are associated with 2 major adverse effects—cough and angioedema. (C)
  • ACE inhibitor–related cough often begins within the first few weeks of treatment and occurs in up to 20% of patients, particularly women, blacks, and Asians. (C)
  • The mechanism of ACE inhibitor–related cough is unclear. The cough resolves with discontinuation of the drug therapy in days to weeks. (D)
  • Patients with ACE inhibitor–related cough are able to tolerate angiotensin receptor blockers (ARBs). (A)
  • ACE inhibitor–induced angioedema occurs in approximately 0.1% to 0.7% of patients and is most common in blacks. (C)
  • ACE inhibitor–induced angioedema frequently involves the face and oropharynx and can be life-threatening or fatal. (C)
  • The mechanism of ACE inhibitor–induced angioedema may be related to interference with bradykinin degradation. It may take months or years after initiation of therapy for a reaction to appear and often occurs sporadically despite persistent treatment. (C)
  • ACE inhibitor–induced angioedema is treated with discontinuation of the drug therapy and subsequent avoidance of all ACE inhibitors. (D)
  • Most patients who experience angioedema during ACE inhibitor treatment are able to tolerate ARBs. (C)
  • Patients with a history of angioedema or C1 esterase inhibitor deficiency are at increased risk of more frequent and severe episodes of angioedema with the administration of ACE inhibitors, so they should not receive these drugs. (C)
[Definitions - Strength of the Recommendations available online]
[Link to free full-text guideline: Ann Allergy Asthma Immunol article PDF | NGC version online]
NGC Disclaimer
The National Guideline Clearinghouse™ (NGC) does not develop, produce, approve, or endorse the guidelines represented on this site.
Agency for Healthcare Research and Quality
AHRQ Home Page

Vitamina C para tratamento e prevenção do resfriado: Funciona?





Segue abstract de nova meta análise publicada pela Cochrane para tentar responder uma velha pergunta: Vitamina C serve para tratar o resfriado?






Vitamin C for preventing and treating the common cold
Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jan 31;1

BACKGROUND: Vitamin C (ascorbic acid) for preventing and treating the common cold has been a subject of controversy for 70 years.

OBJECTIVES: To find out whether vitamin C reduces the incidence, the duration or severity of the common cold when used either as a continuous regular supplementation every day or as a therapy at the onset of cold symptoms. 

SEARCH METHODS: We searched CENTRAL 2012, Issue 11, MEDLINE (1966 to November week 3, 2012), EMBASE (1990 to November 2012), CINAHL (January 2010 to November 2012), LILACS (January 2010 to November 2012) and Web of Science (January 2010 to November 2012). We also searched the U.S. National Institutes of Health trials register and WHO ICTRP on 29 November 2012. 

SELECTION CRITERIA: We excluded trials which used less than 0.2 g per day of vitamin C and trials without a placebo comparison. We restricted our review to placebo-controlled trials. 

DATA COLLECTION AND ANALYSIS: Two review authors independently extracted data. We assessed 'incidence' of colds during regular supplementation as the proportion of participants experiencing one or more colds during the study period. 'Duration' was the mean number of days of illness of cold episodes. 

MAIN RESULTS: Twenty-nine trial comparisons involving 11,306 participants contributed to the meta-analysis on the risk ratio (RR) of developing a cold whilst taking vitamin C regularly over the study period. In the general community trials involving 10,708 participants, the pooled RR was 0.97 (95% confidence interval (CI) 0.94 to 1.00). Five trials involving a total of 598 marathon runners, skiers and soldiers on subarctic exercises yielded a pooled RR of 0.48 (95% CI 0.35 to 0.64).Thirty-one comparisons examined the effect of regular vitamin C on common cold duration (9745 episodes). In adults the duration of colds was reduced by 8% (3% to 12%) and in children by 14% (7% to 21%). In children, 1 to 2 g/day vitamin C shortened colds by 18%. The severity of colds was also reduced by regular vitamin C administration. Seven comparisons examined the effect of therapeutic vitamin C (3249 episodes). No consistent effect of vitamin C was seen on the duration or severity of colds in the therapeutic trials. The majority of included trials were randomised, double-blind trials. The exclusion of trials that were either not randomised or not double-blind had no effect on the conclusions. 

AUTHORS' CONCLUSIONS: The failure of vitamin C supplementation to reduce the incidence of colds in the general population indicates that routine vitamin C supplementation is not justified, yet vitamin C may be useful for people exposed to brief periods of severe physical exercise. Regular supplementation trials have shown that vitamin C reduces the duration of colds, but this was not replicated in the few therapeutic trials that have been carried out. Nevertheless, given the consistent effect of vitamin C on the duration and severity of colds in the regular supplementation studies, and the low cost and safety, it may be worthwhile for common cold patients to test on an individual basis whether therapeutic vitamin C is beneficial for them. Further therapeutic RCTs are warranted. 





Fluxograma de atendimento do Tx Hepático HUWC

Caros,

Segue um fluxograma encaminhado pela Dra. Karla serviço de transplante hepático com orientações para os procedimentos com pacientes do pré e pós Transplante.
Segue também uma escala dos médicos para contatar nos finais de semana.



FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO EMERGENCIAL DE PACIENTES EM LISTA DE TRANPLANTE HEPÁTICO NO HUWC

O paciente será recebido na recepção e encaminhado para atendimento no ambulatório de transplante nos turnos onde houver atividade ambulatorial, conforme a seguinte tabela:




SEGUNDA



TERÇA

QUARTA

QUINTA

SEXTA


MANHÃ

Ambulatório Dra. Cyntia


Ambulatório
Pós-tx
Dr. João Batista


Ambulatório Pós-tx
Dra. Cyntia, Dr. Tarciso, Dra. Karla




TARDE

Ambulatório de triagem
Dr. Paulo Everton
Ambulatório Pré-tx
Dra. Cyntia, Dr. Tarciso e Dra. Karla



















Nos turnos onde não houver atendimento no ambulatório de transplante, bem como noites, sábados e domingos, será contactado o médico plantonista da enfermaria de clínica, conforme acordado com a direção, que avaliará a necessidade de internação do paciente em conjunto com o R1 de clínica médica plantonista ou não.
Se não houver necessidade de internação, o paciente poderá ser encaminhado para reavaliação no ambulatório de transplante mais próximo.
No caso de intercorrências dos pacientes pós-transplante de fígado, o paciente deve ser encaminhado ao ambulatório de transplantes ou à enfermaria do transplante no 3º andar (cirurgia).
Em caso de dúvidas, há escala de sobreaviso dos médicos do transplante nos finais de semana e feriados (escala com telefones em anexo).

Segue tabela com os médicos de sobreaviso nos finais de semana por todo ano de 2013.



Abraços,