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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Termo de consentimento livre e esclarecido para transfusões no HUWC

Caros,

O Dr. Wandemberg passou hoje na sessão de clínica médica para informar que a partir de outubro de 2014, haverá necessidade de termo de consentimento livre e esclarecido para as transfusões no HUWC. 

Ele trouxe os impressos para conhecimento que vocês podem ver abaixo. 





Você pode também baixar o PDF em:  http://bit.ly/1wOtjaK

Abraços,

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Onde morremos? Opinião.

http://www.bbc.co.uk/arts/yourpaintings/paintings/sarah-dillwyns-deathbed-224867
http://www.bbc.co.uk/arts/yourpaintings/paintings
/sarah-dillwyns-deathbed-224867
Lendo um Perspectivce Article de David J. Rothman no NEJM recentemente, uma estatística me chamou atenção: Um quinto dos americanos tem seu leito de morte na UTI! E 30% passaram por uma UTI pelo menos um mês antes de sua morte.

Será que nossa ideia de fazer tudo por um familiar, amigo ou paciente significa sempre colocá-lo ligado por cabos e tubos à maior tecnologia possível? Será que isso é sempre o melhor que se pode fazer?

Não falo aqui do paciente com uma intercorrência aguda, muitas vezes previamente saudável, como um jovem após um acidente automobilístico, mas principalmente dos  pacientes em que a natureza já se encarregou de desenhar para nós o seu caminho, próximo, inexorável.

Talvez a fantasia de que "fizemos todo o possível" por nosso querido ente seja uma fantasia que se presta muito mais a amaciar nossa consciência, amenizar a culpa (de médicos e familiares) e nos justificar para a sociedade do que realmente fazer um bem a quem morre.

Historicamente, morríamos em casa junto à família, aos amigos e à comunidade que pertencíamos. Vejam a ilustração acima. Nem crianças precisavam ser "poupadas". Enfim, era um acontecimento da vida, pois como se diz, para morrer, basta estar vivo. Algumas outras mortes ocorriam mais distantes, com as guerras, mas a ideia de não ser alguém próximo a fechar os olhos do morto trazia frustração para a maioria das famílias. Quantas não foram as descrições de enfermeiras a relatar soldados que pediam que elas assumissem o papel de mãe e assim as chamavam no leito de morte?

Mas a medicina desenvolveu-se e trouxe consigo a primeira separação da morte que veio com a criação dos hospitais. Separou-se a pessoa da comunidade. A morte ficou mais distante... Próxima de um ou outro acompanhante e alguns visitantes em horários de visita pré-definidos. E então veio a dupla separação. O paciente foi segregado pela segunda vez dentro do próprio hospital. Foi para UTI. Sem acompanhante, só com horários de visita restritos. E a morte cada vez mais distante, mais escondida... Hoje em dia, um tabu.

Não se pode condenar a existência de hospitais, UTIs e tecnologia de ponta que salvam muitas vidas. São necessários! Mas reflito sobre a nossa forma de encarar e proceder como profissionais, familiares e amigos frente à morte e ao processo de morrer. Um agravante nesse processo é que parece que todos sabem o que é o melhor para o doente/paciente, mas a figura que usualmente menos se ouve para saber de preferências e desejos é justamente a figura do próprio "morrente", o maior interessado.

Há uma tendência de descenso nessa estatística de morte hospitalar, provavelmente graças a toda uma discussão de morte digna e à ascensão dos cuidados paliativos como instrumento de cuidado. Modificações de posturas e quebra de protocolos em hospitais e UTIs a permitir mais contato, enfim mais liberdade, autonomia  e escolhas para quem está a morrer. Ainda assim, esses números são muitos altos e essa discussão  com o "morrente" usualmente é tardia, por vezes, quando tem sua capacidade de decidir já abalada.

Parece que a morte e o morrer é algo a ser escondido. Percebem como muitas vezes se é privado de informações relativas à própria morte? Quantos já não tiveram o familiar a perdir para não contar nada ao morrente, independentemente da vontade dele? E aqui não digo que não seja revestida da melhor intenção de poupá-lo. Mas também quantas vezes não é nossa própria postura contar tudo aos familiares e nada ou pouco ao doente? Esperar, como se fosse dever do familiar ou acompanhante dar a notícia? Como poderá ele esclarecer dúvidas ou compartilhar planos terapêuticos ou paliativos?

Encaramos como se fosse um trauma muito grande e insuportável. E o é. Grande. Somente ocasionalmente insuportável. Por isso a máxima: "O paciente tem o direito de saber, não o dever de saber sobre sua condição", como já discutimos aqui (vale a pena reler! - Como dar notícias ruins?). Faz parte da relação médico-paciente essa avaliação e conduta. Não podemos nos furtar dela.

Estar ciente de sua finitude pode acelerar processos, fechar ciclos, fortalecer relações. Obrigados, perdões, reconciliações, adeus e últimas palavras podem não surgir quando assumimos a intenção de "poupar" quem morre, usando nossos valores e desconsiderando a possibilidade deles serem bem diferentes dos de quem morre. Não existe figura que possa advogar com maior propriedade sobre os interesses de quem morre: o próprio "morrente".

Então refletindo sobre a morte e o morrer, se pergunte: O que seria uma boa morte para você? Pode ser bem diferente do que você imagina para outros...

Sugiro, mais uma vez, assistir ao vídeo da Dra. Ana Cláudia Quintana Arantes. A morte é um dia que vale a pena viver.

Segue o artigo do NEJM:

Where We Die
David J. Rothman

PDF aqui.

Enviado via iPad de Rainardo

OBS: Os textos com marcadores "opinião" refletem o pensamento dos autores do texto e não necessariamente do serviço de Clínica Médica.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Dica de App 18# : BMJ Best Practice - grátis para todos os médicos brasileiros com CRM ativo.




Conforme comentado anteriormente, postamos agora como fazer para ter acesso ao BMJ Best practice no seu Smartphone ou no Tablet Offline.

Faça o download dos aplicativos aqui:


A assinatura do BMJ completa custa 90 dólares anualmente, mas está, pelo menos até 30/04/2015, grátis por meio do Ministério da Saúde.

Após instalar, faça seu cadastro no Portal Saúde Baseada em Evidências e no BMJ e use o número institucional - 4249907577

Como me cadastrar no Portal Saúde Baseada em Evidências?

Veja o vídeo abaixo:




Como me cadastrar no BMJ Best Practice?

Veja no vídeo abaixo (adiante até 1m55seg):





Algumas fotos do aplicativo:





 



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

BMJ Brasil: Veja como é fácil ter acesso ao seu conteúdo - Vídeo

Caros,

Seguindo a publicação da disponibilidade do BMJ Learning e BMJ Best Practice passada, segue um vídeo compartilhado pelo Dr. Giovany com um tutorial para acesso e dados do BMJ Brasil.

O Ministério da Saúde disponibilidade esse conteúdo grátis (pelo menos até 30/04/2015).

Vale a pena! Confiram!








Artigo de opinião: Global Tuberculosis - Perpectives, Prospects ans Priorities - JAMA

Caros,

Segue artigo de opinião publicado Online First no JAMA (Journal of the American Medical Association) em 4 de setembro sobre o impacto Global da Tuberculose com dados mundiais e recentes.







Segue caso clínico para discussão no New England de 11/09/2014: Mulher de 22 anos com 4 semanas de tosse, dispneia progressiva e sensação febril

Caros,

Segue caso clínico para discussão no New England de 11/09/2014:

O caso original completo será disponibilizado após a discussão.

Diagnóstico final do caso: Lupus Eritematoso Sistêmico com Endocardite de Libman-Sacks.

Abraços,