Caros residentes, internos e acadêmicos de medicina da UFC!
Boas notícias!
Acesso ao UpToDate liberado!
Acabo de receber ligação da superintendência e pró-reitoria de ensino que a assinatura do UpToDate foi renovada e já liberada. Conseguiu-se diminuir substancialmente os impostos e custos.
Já podem acessar de casa de novo via proxy.ufc.br
Parabéns!
Um abraço a todos que tiveram paciência e apoiaram.
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
Artigo do New England de 06/12/2012
Caros,
Segue o artigo discutido com o Dr. Giovany Capistrano na quinta-feira.
Abraços,
Segue o artigo discutido com o Dr. Giovany Capistrano na quinta-feira.
Abraços,
Jejum para coleta de colesterol é realmente necessário?
O tradicional jejum de 12-14 horas para a coleta do
colesterol e suas fração pode não ser indispensável!
É o que sugere um estudo publicado em 12 de novembro no Archives of Internal Medicine (Fasting Time and Lipid Levels in a Community-Based Population Arch Intern Med. 2012 November, 12th. Online First) que você pode ver aqui.
Publicado nas maiores revistas de circulação geral no mundo (veja aqui), um fato tão simples deve ter trazido tanta repercussão por conta da inconveniência para todos desse jejum que atrapalha o jantar, o acordar, o trabalho no outro dia, enfim toda rotina… Ver na semana quando dá pra chegar um pouco atrasado ou acordar 05h00 no sábado pra não encontrar o laboratório cheio! Quem já não perdeu ou não conhece alguém que perdeu o exame por aquela comidinha “sem querer”?
Bem, esse estudo contou com mais de 200 mil participantes! A maior variação, como esperado, ocorreu com os triglicerídeos. Apesar de valores no perfil lipídico variando de 10 até 20% de acordo com o subtipo, solicitar o perfil lipídico em paciente que não esteja em jejum pode ser considerado. Trazendo para a realidade facilitaria bastante poder sair do consultório e passar logo no laboratório para coletar os exames, não?
Alguns até argumentam que pode ser interessante, haja vista que a resistência insulínica também faz com que haja uma maior elevação dos triglicerídeos pós-prandiais…
Entretanto, há várias subpopulações em que não se sabe o impacto ao certo, como diabéticos e cardíacos… talvez vai valer mais para o screening? Bem, fica a dica. Então, talvez melhor ver como está o perfil sem ser em jejum do que esperar para sempre o retorno desse paciente...
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Seis mil acessos!
Caros,
Vi no contador que nosso blog acaba de passar de 6 mil acessos!
Tenho recebido inúmeras mensagens de apoio de amigos e colegas e fico feliz de poder estar sendo útil, pelo menos para alguns. :)
Realmente, às vezes é difícil o tempo, atualizar na frequência adequada… Mas enquanto dá, sigamos em frente!
OBRIGADO!
Dica de App #1: iBrate, um “diapasão” tupiniquim para o iPhone...
Dicas de Apps #1
A maioria sabe que sou um entusiasta de tecnologia. Tenho mais Apps que dou conta no iPhone e iPad, sempre apagando e instalando :)
Postaremos no nosso blog alguns Apps ou aplicativos que poderão facilitar a vida e rotina médica.
Todos deveríamos, sempre que possível, fazer um exame neurológico completo. Mas para poder fazê-lo integralmente, necessitamos de material adequado, nem sempre disponíveis.
Uma necessidade específica de material é o diapasão para o teste de sensibilidade vibratória. Apesar de não testar as várias frequências, esse App permite testar grosseiramente a sensibilidade vibratória, com 3 velocidades diferentes de vibração (não sei a frequência). De quebra, ainda pode fazer um pouco de massagem… :)
Existem vários similares. É óbvio que o App não substitui o diapasão, mas em ambiente de emergência ou na indisponibilidade de material serve como um bom quebra-galho.
Existem vários similares. É óbvio que o App não substitui o diapasão, mas em ambiente de emergência ou na indisponibilidade de material serve como um bom quebra-galho.
Link no iTunes / AppStore
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
UpToDate vs. Impostos...
Caros,
A retomada dos serviços do UpToDate para os profissionais e estudantes do HUWC / UFC teve mais um solavanco…
O custo desse serviço subiu bastante no último ano, mas após mobilizações e justificativas, a Fundação de Ensino e Pesquisa autorizou a assinatura por gordos 37 mil reais, para haja vista que a SAMEAC não dispunha mais desses recursos (A SAMEAC está bancando as reestruturações secundárias às reformas do REHUF, já na cifra dos 7 dígitos).
O problema é que o Leão é faminto! Por não ter os benefícios fiscais da SAMEAC, foi recebida da Receita Federal a informação de que para assinar o UpToDate pela Fundação, seria necessário pagar mais 13 mil reais de diversos impostos… Ou seja, o custo foi elevado para 50 mil reais!!!
A pró-reitoria de ensino e pesquisa já está se articulando para poder ver caminhos que possam isentar o HUWC desse custo extra na assinatura desse serviço.
Notícias dos próximos capítulos em breve!
Enquanto isso, sigamos otimistas!
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Tratamento do resfriado e quando utilizar ATB em Infecções de vias aéreas superiores
Caros,
Encaminho artigos para discutirmos nessa quinta-feira, seguindo temas para o generalista.
Discutiremos esses artigos para responder as perguntas:
Encaminho artigos para discutirmos nessa quinta-feira, seguindo temas para o generalista.
Discutiremos esses artigos para responder as perguntas:
- Que medidas, baseadas em evidências, são efetivas para o tratamento do resfriado / gripe?
- Quando utilizar antibióticos em infecções de vias aéreas superiores?
Seguem:
- Antibiotic Use in Acute Upper Respiratory Tract Infections. Am Fam Physician. 2012;86(9):817-822
- Treatment of the Common Cold in Children and Adults. Am Fam Physician. 2012;86(2):153-159
- Treating the Common Cold in Adults. American Academy of Family Physicians Handout
Abraços,
Benzodiazepínicos: aumento de 50% na chance de demência
A maioria que possui um carimbo com CRM sabe do problema de saúde pública que se tornou a “renovação de receitas azuis”.
Quem já não atendeu pessoas que tomam indiscriminadamente seu bom e velho “am”? Os “am” da vida como dizepam (Valium ®), bromazepam (Lexotan ®), clonazepam (Rivotril ®), Cloxazolam (Olcadil ®), alprazolam (Frontal ®), midazolam (Dormonid ®), lorazepam (Lorax ®), flurazepam (Dalmadorm ®) e outros “am” são medicações da classe dos benzodiazepínicos (BDZ), todos “primos entre si”.
BDZ são medicações com efeito no sistema nervoso central através da estimulação do receptor cerebral inibitório GABA que tem efeitos sedativo, ansiolítico, hipnótico, anticonvulsivante e relaxante muscular. Então, para tratar insônia ou para melhor lidar com as frustrações da vida e ansiedade, muitos tomam seu tarja preta há anos, outros décadas, sem contar as vezes em que se misturam 2 ou mais.
Mas veja, para cada caixa (ou 3 caixas) que uma idosa com mais de trinta anos de uso de dizepam tomou, houve um médico prescrevendo por trás, “renovando” cada receita azul, muitas vezes sem perguntar indicação, tempo de uso ou quem a acompanha…
Ou seja, a despeito de necessitar de receita médica controlada (azul) para cada caixa comprada, a grande maioria das pessoas faz uso dessas medicações sem uma indicação clínica formal, sem acompanhamento e sem controle. É aquela renovação de receita que se faz para ser legal (pedido de amiga da prima do tio de num sei quem mais lá…) ou para “ajudar” alguém ou para evitar “perder tempo” quando se pede ao final de uma consulta…
As consequências são o abuso que leva à tolerância e dependência. Os efeitos de sonolência, letargia, hipovigilância, hipotenacidade e abstinência podem trazer consequências graves a curto prazo, especialmente quando o usuário encontra-se ao volante, em uso de maquinário, em ambiente aquático, etc e mais ainda quando há interação com álcool e outras medicações sem orientação.
Infelizmente, quando há dependência, não é possível suspender abruptamente a medicação. Nesses casos, busco saber a indicação, tempo de uso, quem acompanha e, quando necessário, prescrevo uma caixa da medicação e traço um plano de desmame, substituição e “higiene do sono”, já que essa é a principal indicação.
Resumo da ópera:
BENZODIAZEPÍNICOS, em geral, SÃO MEDICAÇÕES PARA USO POR CURTO
PRAZO EM SITUAÇÕES CLÍNICAS ESPECÍFICAS
Após essa longa introdução, trago um artigo publicado no BMJ em setembro desse ano:
(Benzodiazepine use and risk of dementia: prospective population based study. BMJ. 2012; 345: e6231)
Clique no link acima para a íntegra free. Segue abaixo Abstract.
Objective: To evaluate the association between use of benzodiazepines and incident dementia.
Design: Prospective, population based study.
Setting: PAQUID study, France.
Participants: 1063 men and women (mean age 78.2 years) who were free of dementia and did not start taking benzodiazepines until at least the third year of follow-up.
Main outcome measures: Incident dementia, confirmed by a neurologist.
Results: During a 15 year follow-up, 253 incident cases of dementia were confirmed. New use of benzodiazepines was associated with an increased risk of dementia (multivariable adjusted hazard ratio 1.60, 95% confidence interval 1.08 to 2.38). Sensitivity analysis considering the existence of depressive symptoms showed a similar association (hazard ratio 1.62, 1.08 to 2.43). A secondary analysis pooled cohorts of participants who started benzodiazepines during follow-up and evaluated the association with incident dementia. The pooled hazard ratio across the five cohorts of new benzodiazepine users was 1.46 (1.10 to 1.94). Results of a complementary nested case-control study showed that ever use of benzodiazepines was associated with an approximately 50% increase in the risk of dementia (adjusted odds ratio 1.55, 1.24 to 1.95) compared with never users. The results were similar in past users (odds ratio 1.56, 1.23 to 1.98) and recent users (1.48, 0.83 to 2.63) but reached significance only for past users.
Conclusions: In this prospective population based study, new use of benzodiazepines was associated with increased risk of dementia. The result was robust in pooled analyses across cohorts of new users of benzodiazepines throughout the study and in a complementary case-control study. Considering the extent to which benzodiazepines are prescribed and the number of potential adverse effects of this drug class in the general population, indiscriminate widespread use should be cautioned against.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Caso New England - 08/11/12
Psoas,
Encaminho artigo discutido pelo Dr. Giovany Capistrano na quinta-feira no New England.
Clinical Problem Solving: A Complex Cause of Pleuritic Chest Pain
Abraços,
Encaminho artigo discutido pelo Dr. Giovany Capistrano na quinta-feira no New England.
Clinical Problem Solving: A Complex Cause of Pleuritic Chest Pain
Abraços,
Abordagem de diarreias: 5 PASSOS
Caros,
Após um período inativo, retornam as publicações no nosso blog.
Lembro que esse espaço é para construção e divulgação conjunta, então toda participação será bem-vinda!
Bem,
Seguindo com a programação de “artigos para o generalista” discutimos um excelente artigo da Mayo Clinic na série CONCISE REVIEW FOR CLINICIANS sobre como abordar as diarreias.
De forma sucinta, prática, com casos clínicos e obviamente sem intenção de esgotar o tema, traz cinco passos para abordar as diarreias englobando alguns possíveis pitfalls como, por exemplo, incontinência fecal, fecaloma e diarreia induzida por drogas.
Evaluating the Patient With Diarrhea: A Case-Based Approach
MayoClinProc. June 2012; 87(6):596-602
Boa leitura!
Após um período inativo, retornam as publicações no nosso blog.
Lembro que esse espaço é para construção e divulgação conjunta, então toda participação será bem-vinda!
Bem,
Seguindo com a programação de “artigos para o generalista” discutimos um excelente artigo da Mayo Clinic na série CONCISE REVIEW FOR CLINICIANS sobre como abordar as diarreias.
De forma sucinta, prática, com casos clínicos e obviamente sem intenção de esgotar o tema, traz cinco passos para abordar as diarreias englobando alguns possíveis pitfalls como, por exemplo, incontinência fecal, fecaloma e diarreia induzida por drogas.
Evaluating the Patient With Diarrhea: A Case-Based Approach
MayoClinProc. June 2012; 87(6):596-602
Boa leitura!
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